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RPG de Mesa
RPG é uma sigla em inglês que pode ser traduzida como “Jogo de Interpretação de Papéis” ou “Jogo de Interpretação de Personagens”. Nele um grupo de amigos se reúne para construir uma história, como se fosse um teatro de improviso. Existe um diretor, chamado de “narrador” ou “mestre”, que vai explicando o desenrolar da trama; e existem os jogadores, que modificam a história à medida que interpretam seus personagens.
Durante o jogo os personagens vivem aventuras que lembram os grandes épicos de nossa literatura e cinema: enfrentam monstros, salvam princesas, desafiam impérios galácticos... Ou não, pois também é possível interpretar vilões e anti-heróis. Existem RPGs de todos os tipos: de fantasia medieval ao terror, de viagens espaciais a cenários históricos. E isso sem precisar desgrudar da cadeira e largar o refrigerante, pois tudo se passa na imaginação.
Existem formas diferentes de jogar RPG e também outros jogos que derivaram dele, mas neste artigo trataremos unicamente do RPG “de mesa”, o mais tradicional, onde os jogadores apenas dizem o que seus personagens farão, interpretando-os por meio de diálogos.
Como funciona?
O mestre prepara uma história com algum desafio a ser superado e os jogadores criam os personagens que se envolverão nesta trama. Essas histórias são geralmente chamadas de “aventuras” e um conjunto de aventuras jogado com os mesmos personagens forma uma “campanha”.
Todo jogo tem regras e no RPG geralmente elas vêm escritas em livros que contém instruções e ideias para a criação de emocionantes campanhas, personagens e antagonistas. Muitos desses livros também descrevem os cenários onde as aventuras podem acontecer e o tipo de personagem que os jogadores podem ou não criar. Faz sentido jogar com um cowboy no Velho Oeste, mas não numa história do rei Arthur.
Cada jogador tem um formulário – a “ficha de personagem” – onde tudo que seu personagem sabe fazer está anotado. Geralmente essas habilidades estão associadas a um número (“Natação: 10, “Briga: 8”, etc.) e se jogam dados contra esses valores para saber se o personagem foi ou não bem sucedido em sua ação. Vem daí o apelido de RPG “de mesa”, já que é comum jogar ao redor desse apoio para os livros, os dados, etc.
O jogo inteiro baseia-se nas escolhas feitas pelos personagens que, interpretados pelos jogadores, modificam a trama, afetando o mundo da narração. Então o mestre descreve as consequências das ações dos personagens, e isso gera novas situações para que eles escolham novas ações. Assim, a história vai se construindo coletivamente.
Dá um exemplo?
A fantasia medieval é considerada um tema clássico nos jogos de RPG. Numa aventura típica, quatro heróis tentam resgatar a filha do justo rei Albert, sequestrada por um feiticeiro maligno:
NARRADOR – Vocês seguem pelos corredores escuros e úmidos do subterrâneo da fortaleza. A luz das tochas de vocês mostra uma bifurcação à frente. Quando vocês se aproximam, percebem um brilho do lado direito, como se alguém estivesse segurando uma tocha também, além da esquina. O que vocês vão fazer?
PEDRO – Eu paro e falo baixinho pro grupo: “E aí, pessoal?”.
HUGO – Eu digo: “Apaga essa tocha, senão podem nos ver também!”.
PEDRO – Boa ideia! Eu apago a tocha e faço meu cavaleiro pegar o escudo.
JORGE – Eu também vou me preparar! Pode ser que tenha algum monstro ali na frente. Saco meu machado!
NARRADOR – Ok. Vocês apagam as luzes e sacam suas armas, preparando-se para o pior. E você, Bianca?
BIANCA – Vou esperar eles pararem com essa barulheira e fazer minha personagem tentar ouvir alguma coisa, pra saber se tem ou não perigo.
NARRADOR – Ok, Bianca! Vamos rolar os dados! Se você passar no teste eu lhe conto o que sua personagem ouviu...
De onde veio o jogo?
O RPG surgiu nos EUA em 1971, com a criação do The Fantasy Game, rebatizado em 1974 de Dungeons & Dragons (D&D) – algo como “Masmorras e Dragões”. O D&D existe até hoje e é um jogo de fantasia medieval fortemente influenciado pelos romances O Hobbit e O Senhor dos Anéis.
Seus criadores, Gary Gigax e Dave Anerson, eram ávidos jogadores de “jogos de guerra” (wargames, um passatempo bem comum nos EUA) que simulam batalhas usando miniaturas de veículos e exércitos. A ideia inicial que eles tiveram foi de jogar com personagens ao invés de tropas, e que cada jogador controlasse apenas um deles. Hoje o RPG “de mesa” possui muitos adeptos em todo o mundo, mas ainda é pouco conhecido do grande público.
No Brasil, ele chegou na década de 80, com estudantes universitários que conseguiam importar algum livro e fotocopiavam-no para os amigos – o que os tornou conhecidos como a “Geração Xerox”. Em 1991 surgiram o primeiro nacional – Tagmar, de fantasia medieval – e o primeiro RPG traduzido para o português – o GURPS, que se propunha a possibilitar jogos em qualquer tipo de cenário. Na década de 90 surgiu aquele que se tornaria um favorito por aqui: Vampiro, a Máscara, um jogo de terror com mais foco na interpretação e drama pessoal dos personagens. Por volta do ano 2000 o RPG brasileiro veio com tudo, consolidando-se com Tormenta (também de fantasia medieval) e 3D&T (baseado em quadrinhos japoneses e videogames), sendo sucesso até hoje.
Nos últimos anos, graças à internet, ficou bem mais fácil ter acesso aos livros e encontrar pessoas para jogar. Existem diversos blogs e sites com artigos e ideias para RPGs feitos por fãs, autores independentes e renomados, e até editoras que vendem versões digitais de seus livros. O Brasil tem sido um pioneiro bem sucedido nesse caminho.
Tem alguma coisa a ver com aquele desenho?
Sim!
O famoso Caverna do Dragão, exibido na TV até hoje, foi criado pela mesma empresa que criou o D&D. No original, o desenho também se chama Dungeons & Dragons e lá você encontra todos os elementos de uma típica aventura de RPG: os heróis (cavaleiro, mago...), criaturas fantásticas, armas mágicas, feiticeiros malignos, dragões (é claro!) e até o mestre do jogo – o Mestre dos Magos, que a cada episódio trazia novos desafios aos heróis.
Aplicações educacionais
Desde o final da década de 90 o RPG tem sido tema de pesquisas de vários universitários brasileiros. Também já foram publicados alguns livros sobre o assunto.
Muitas dessas obras sugerem o RPG como ferramenta educacional complementar, facilitando a aquisição de conteúdos escolares, pois se trata de uma atividade envolvente e que estimula a pesquisa e a cooperatividade. Além disso, é comum que seus jogadores desenvolvam muito gosto por leitura e escrita, tornem-se mais expressivos e estabeleçam fortes amizades com os outros jogadores. Há, também, relatos de usos do RPG como ferramenta psicoterapêutica e para treinamento empresarial.
Infelizmente o acesso a esse tipo de material é mais complicado. É preciso garimpar a internet para acessar as teses e dissertações, e os livros estão quase todos esgotados. Porém, são materiais indispensáveis para quem quer se aprofundar no assunto.
Para saber mais
Este texto é apenas um sobrevoo pouco detalhado, mas esperamos ter dado um gostinho do que os Role-Playing Games têm a oferecer.
Organizamos a lista abaixo com várias referências para estudo e também com alguns sites onde você poderá adquirir livros para aprender o jogo. Algumas editoras disponibilizam livros inteiros seus para download gratuito. Fique à vontade, também, para entrar em contato conosco!
E aí? Vamos jogar RPG?
Livros:
MARCATTO, Alfeu. Saindo do quadro. São Paulo: A. Marcatto, 1996.
PAVÃO, Andréa. A aventura da leitura e da escrita entre mestres de RPG. Rio de Janeiro: EntreLugar, 1999.
RIYIS, Marcos Tanaka. SIMPLES: sistema inicial para mestres-professores lecionarem através de uma estratégia motivadora. São Paulo: Ed. do Autor, 2004.
RODRIGUES, Sonia. Roleplaying game e a pedagogia da imaginação no Brasil: primeira tese de doutorado no Brasil sobre o roleplaying game. Rio de Janeiro: Bertrando Brasil, 2004.
ZANINI, M (Org). Anais do I simpósio RPG e educação. São Paulo: Devir, 2004.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/rpg.htm
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eu queria ter uma ideia do visual da personagem antes de escolher |
RPG é a sigla em inglês para role-playing game, um gênero de jogo no qual os jogadores assumem o papel de personagens imaginários, em um mundo fictício.
Os jogos de RPG podem ser jogados de diversas formas. As mais comuns são através de atuação literal, na qual os jogadores agem, falam e se vestem como seus personagens, e o RPG de mesa, a forma mais famosa (e a primeira inventada) de RPG.
Em qualquer modalidade de RPG, as histórias são guiadas por um jogador denominado “mestre”, que dita a trama, descreve os cenários, controla os inimigos que outros jogadores enfrentam, etc. Enquanto isso, os outros jogadores tomam suas decisões de forma livre conforme as situações narradas pelo mestre.
As principais características do RPG são a interatividade e o trabalho em grupo. É muito raro que jogadores se reúnam para jogar RPG de forma competitiva, uma vez que se trata de um jogo predominantemente colaborativo, no qual os jogadores só conseguirão vencer se trabalharem em conjunto.
Para se jogar RPG é necessário três elementos: sistema de regras, narrativa e jogadores.
Os jogos de RPG são conduzidos através de sistemas de regras predeterminados. Geralmente esses sistemas são produzidos por empresas especializadas no assunto e disponibilizados no mercado através de livros, revistas ou pela internet. No entanto, nada impede que os jogadores criem suas próprias regras ou adaptem as já existentes.
Alguns exemplos de sistemas de RPG são:
Outro elemento dos jogos RPG é o mundo, cenário ou narrativa, que consiste no contexto fictício em que os personagens estão inseridos. Assim como os sistemas, os mundos de RPG também podem ser criados e disponibilizados por empresas ou elaborados pelos próprios jogadores. Dessa forma, os jogos de RPG podem se passar em cenários medievais, futuristas, fantásticos, distópicos, realistas, etc.
Alguns exemplos de narrativas de RPG são:
É importante não confundir os sistemas de regras com as narrativas de jogo. Embora várias narrativas sejam criadas para suportar um único sistema de regras, algumas são adaptáveis a mais de um. A título de exemplo, Tormenta é uma narrativa fantástica medieval em que os jogadores podem assumir a identidade de magos, elfos, centauros, anões, etc, e pode ser jogada através de mais de um sistema, como 3D&T e D&D.
Os jogadores criam seus personagens com base no sistema de regras e na narrativa a ser utilizada. Para isso, os jogadores preenchem formulários contendo todas as características, atributos, habilidades e itens do seu personagem. A ficha é constantemente atualizada conforme o personagem evolui.
Ficha de personagem do sistema de regras D&D (Dungeons and Dragons). A ficha contém todas as características e valores que compõem o personagem.
Um dos jogadores assumirá o papel de mestre de jogo, que será o responsável por ditar a trama e descrever de forma detalhada os cenários que os jogadores se encontram. O mestre deve agir de forma imparcial com relação aos jogadores e deve seguir as regras previstas no sistema.
Outra atribuição do mestre de jogo é controlar os chamados NPC (non-player character), que são os personagens fictícios não controlados pelos jogadores. Assim, o mestre interpreta os coadjuvantes e figurantes encontrados na história, bem como os inimigos enfrentados pelos jogadores.
O mestre deve conduzir o jogo de forma que os jogadores possam agir com liberdade na história. Por esse motivo, o papel do mestre sempre envolve improvisação para garantir que os jogadores interajam com o mundo fictício da forma que quiserem, mas, ainda assim, a história siga em frente.
Um dos fatores que confere emoção e imprevisibilidade às partidas de RPG é a utilização de dados. Em qualquer sistema de regras, é comum que os jogadores tenham que rolar dados frequentemente para verificar se obteve sucesso ou fracasso em uma ação. Por exemplo:
“Um determinado personagem jogador se encontra em uma sala escura e precisa encontrar a porta de saída. Como sua visão está limitada, suas chances de encontrar a porta são baixas. O mestre determinada uma rolagem de dado, e caso o jogador consiga o número 1, ele encontra a porta.”
Dependendo do sistema de regras utilizado, as partidas poderão requerer a utilização de diferentes tipos de dados. Os sistemas mais simples geralmente usam apenas o dado tradicional de 6 lados (d6), enquanto os mais complexos utilizam dados exclusivos de RPG, como os 4, 8, 10, 12 ou 20 lados.
No RPG, os dados são chamados de acordo com o número de lados que possuem. A foto demonstra um d4 (azul), d6 (laranja), d20 (roxo), d8 (verde), d12 (amarelo) e d10 (vermelho).
É comum que as partidas também sejam jogadas em tabuleiros que representem o cenário descrito pelo mestre. Nesses casos, são utilizadas miniaturas que demonstram a localização de cada personagem jogador e também aqueles controlados pelo mestre. Conforme os personagens se descolocam, os jogadores movem as miniaturas pelo tabuleiro.
Exemplo ideal de tabuleiro de RPG, facilmente adaptável para qualquer cenário narrado pelo mestre.
Os RPG são geralmente jogados em campanhas em vez de partidas. Isso significa que sempre que os jogadores se reúnem para jogar, eles continuam do ponto onde pararam da última vez, utilizando o mesmo personagem. Esse aspecto reforça o sentimento de imersão e faz com que os jogadores prezem pela sua vida dentro do jogo.
O primeiro RPG inventado foi lançado em 1974 com o nome de Dungeons and Dragons (Masmorras e Dragões). O D&D, como é mundialmente conhecido, deu origem à indústria de jogos RPG de mesa, na qual, apesar da forte concorrência, ainda se mantém como líder no mercado.
O jogo estreou a mecânica de utilização de dados, fichas de personagens e tabuleiros. Além disso, sua mecânica de batalhas por turnos, nas quais os jogadores alternam suas jogadas com os inimigos para simular um combate em tempo real inspirou diversos videogames do mesmo gênero.
O sucesso dos jogos RPG tradicionais inspirou a criação de diversos jogos eletrônicos do mesmo gênero. Embora os jogos de videogame não envolvam qualquer tipo de atuação, o nome role-playing game foi mantido uma vez que todas as outras características foram preservadas.
Os jogos de RPG eletrônicos são marcados pelo alto nível de liberdade que os jogadores possuem para explorar o cenário, tomar decisões e evoluir seus personagens.
Alguns exemplos de jogos RPG eletrônicos são:
MMORPG é um subgênero de jogos RPG eletrônicos. O termo é a sigla em inglês para multi massive online role-playing game, que pode ser traduzido como jogo de interpretação online em massa para múltiplos jogadores.
Nos MMORPG, os jogadores efetuam o login de seus personagens em um servidor que disponibiliza um mundo aberto e interativo para milhões de jogadores ao redor do mundo. Assim como os outros tipos de jogos RPG, o nível de liberdade é altíssimo e os personagens evoluem conforme ganham pontos de experiência.
Os MMORPG são conhecidos por serem “jogos infinitos” uma vez que são extremamente interativos e não possuem uma conclusão fixa. Neles, os jogadores se reúnem e ditam o rumo que seus personagens tomarão.
Alguns exemplos de MMORPG são:
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