domingo, 6 de dezembro de 2020

Explicando Anjo a Salvação

Anjo: A Salvação é um jogo sobre dever, virtude, esperança e sacrifício.

Os celestiais aqui não são representados como seres gerados por um deus onipotente e servidores cegos do bem. Ao contrário disso, eles são almas humanas que, após a morte, se viram escolhidas para um propósito maior. Eles são agentes da Luz no mundo, entretanto agem sob desejos e conceitos humanos. Eles se lembram de sua vidas antes da morte, ainda têm conflitos morais, defeitos e até mesmo pecam.

E o fundamental: eles têm livre arbítrio.

Todavia Anjo não é apenas a respeito daqueles que praticam o bem. É também sobre um Mundo das Trevas, um lugar sombrio e injusto, cheio de ameaças sobrenaturais, terror, desespero e perdas. Um mundo desolador, capaz de corromper mesmo os mais puros. Os anjos combatem essas trevas, mas a batalha parece interminável, impossível de se concluir. Há muito mal no mundo, um mal que deve ser combatido. Finalmente, unindo esses dois elementos, Anjo é sobre luta.

A luta eterna entre a Luz e as Trevas.

AS CORTES & OS CLEROS CELESTIAIS

A Corte Ocidental

A primeira e, com certeza, a maior das Cortes é a Corte Ocidental. A que se adaptou melhor aos conceitos da sociedade humana do Ocidente, inclusive aos religiosos.

Os Celestiais da Corte Ocidental costumam prezar mais o livre-arbítrio, o dinamismo e a liberdade, e costumam ter a mente mais aberta a novas idéias e conceitos do que os Celestiais das demais Cortes.

Sete Cleros são predominantes na Corte Ocidental, embora existam membros deles nas outras Cortes:

Os Cuique Suum são os juízes do Éden. Eles detém o poder de sentir a culpa nas pessoas, e são conhecidos como os Anjos da Verdade.

Os Líberes costumam se envolver muito com a sociedade mortal, por isso vivem assimilando novos costumes, maneirismos e tendências. Eles costumam ser bem mais “animados” que os Celestiais em geral. De fato, muitos gostam de agir como os jovens mortais.

Se os Líberes são sempre adaptáveis, os Princeps já não o são.

Descendentes de ninguém menos que o Arcanjo Miguel, os Princeps prezam a tradição, e têm uma leve tendência a gostar de poder político.

Os Princeps são os líderes da Corte Ocidental, possuem muito carisma e poder de liderança.

Os Sancti são curandeiros e guerreiros, zelam por cuidar dos mortais. O Clero ensina que se deve manter a paz, mas que não se pode fugir caso venha a guerra, portanto são talentosos tanto no combate como na cura.

Os Sancti possuem um prestígio imenso, e por isso são tão capazes de liderança quanto os Princeps.

Os novos tempos têm trazido diversas surpresas para o Éden, isso se reflete no Clero formado no século passado, que acredita que a vida tanto no Éden como na Terra pode ser beneficiada pela tecnologia. Esse Clero é o dos Tecnoanjos.

Embora todos os Cleros possuam guerreiros, o Clero dos Venatores é formado por lutadores, possuidores do Fogo Celestial e campeões nas lutas contra o Inferno e a Destruição.

Os Venatores são um Clero poderoso, além de ser um dos mais antigos, fundado por ninguém menos que o Arcanjo Gabriel.

Os Veritatis Perquiratores, também chamados de “Anjos da Sabedoria” ou “procuradores da verdade.” Os Perquiratores, buscam conhecimento, principalmente relacionado ao mundo sobrenatural. São os sábios, historiadores e místicos do Éden.


A Corte Oriental

A segunda maior Corte de Celestiais é a Corte Oriental.

Eles tendem a seguir tradições rígidas, códigos de honra pessoal e são extremamente místicos

Dois Cleros Ocidentais têm presença forte na Corte Oriental: os Sancti e os Cuique Suum. Mesmo a Corte Oriental precisa de juízes e curandeiros. Outros Cleros também têm presença aqui, bem mais rara. Só que esses Cleros não seguem mais a tendência Ocidental, se adaptaram ao Oriente. Isso é um fato interessante, pois o contrário não ocorre. Os dois Cleros Orientais existentes não participam da política do Ocidente.

O primeiro dos dois Cleros Orientais é o dos Hun Xian, que no Ocidente são mais conhecidos como Wakizashi, em homenagem a um tipo de espada tipicamente usada pelos Serafins deles.

Os Wakizashi são os líderes da Corte Oriental, assistir um deles lutar é como um espetáculo,  se movem com uma graça sem igual, aplicando golpes de força inigualável.

Os Kage, também chamados de Shinobi no Ocidente, não têm a mesma graça e esplendor de seus líderes. Os Shinobi são guerreiros das sombras do Oriente, e são tão perigosos que até mesmo outros anjos os temem. Ver um deles lutar é algo aterrorizador, pois eles não lutam como Celestiais, mas sim como demônios. Apesar de seus meios sombrios, eles são guerreiros do Éden, há apenas uma diferença cultural muito grande entre Oriente e Ocidente nesse caso.


A Corte Malaki

A terceira Corte do Éden é composta pelos Malaki, os Celestiais Muçulmanos.

Os Malaki são uma corte bem menor do que as demais, mas ainda assim possuem uma quantidade considerável de membros. Eles possuem jargões bem diferentes, “Malaki” é o mesmo que Celestial para eles, e o Éden é chamado de “Al-janna.” São um grupo sábio. Como os Ocidentais, eles costumam ser diretos ao tratar de seus problemas. Como os Orientais, eles prezam muito suas tradições. Por outro lado, eles não têm nem o misticismo oriental nem o dinamismo ocidental. Os Malaki não têm Cleros próprios, sendo formados pela divisão muçulmana dos Cleros Ocidentais.

Os Malaki são liderados pelos Venatores muçulmanos, e os Cleros mais presentes entre eles são os Sancti e alguns Veritatis Perquiratores.


Os Cleros Independentes

Existem, porém, Cleros que não pertencem a nenhuma Corte em particular. Eles vivem distantes da política do Éden, embora seus membros possam fazer parte das três Cortes. Existem quatro Cleros independentes, e alguns dizem que há um quinto.

O primeiro desses Cleros são os Mors Sancta, não costumam participar das políticas do Éden. Como os Perquiratores, eles se interessam muito pelo misticismo e mistérios sobrenaturais, mas eles têm uma predileção em conhecer o segredo da vida, da morte e da alma. Muitos adotaram o Purgatório dos mortos como seu lar, e os Mors Sancta raramente são vistos no Éden.

O segundo Clero independente é o dos Primordiais. Os Primordiais não têm cultura nem poderes únicos, e são mais um grupo de Celestiais “sem Clero” do que um Clero real. Eles não têm líderes, nem qualquer espécie de união entre si, e são muito independentes. Como tal, costumam estar fora das Cortes.

Em seguida, vem o Clero dos Superviventes. Os membros deste Clero também passam muito pouco tempo no Éden, e são conhecidos por viajarem muito. Os Superviventes são andarilhos muito difíceis de se encontrar. Eles defendem a causa da Luz como todos nós, porém, mas ao seu próprio modo. Superviventes são conhecidos pela tendência de surgir do nada, ajudar como podem e partir quando o problema estiver resolvido.

O último Clero independente não tem um nome único, mas com uma cultura tão singular e uma união tão forte que eles são indiscutivelmente um Clero. O nome mais comum dado a eles é o nome “Xamãs", e eles próprios muitas vezes usam esse nome. Os Xamãs seguem uma cultura indígena ou aborígene, e têm fortes ligações com a Terra, a natureza e os espíritos.  Costumam ser sábios e pacíficos, mas um Xamã enfurecido pode lutar como um guerreiro feroz e hábil.




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